FATOS POLICIAIS

domingo, 11 de fevereiro de 2024

TRISTÃO BARROS

 


Nasceu no sítio Barroca, no município de Santana do Matos e faleceu em Natal, em 21 de abril de 1936 Foi prefeito de Currais Novos, nomeado pelo então governador Rafael Fernandes.

Aprendeu a ler com os pais. Em 1908, foi estudar no Atheneu Santanense dirigido pelo Padre LÚCIO GAMBARA, em Santana do Matos. Depois foi estudar no Colégio Diocesano Santo Antônio, em Natal, concluindo os predatórios.

Em 1921, ingressou na Faculdade de Farmácia do Recife-PE, onde graduou-se no dia 14 de março de 1933, sendo orador da turma.

Particpou da Banda de Música de São Rafael do qual foi foi regente(não se sabe ao certo em que ano, mas a banda deveria ser à que foi criada em 1933, “GRITO DO AUTOR.

Ao concluir o curso de Farmácia, instalou-se na cidade de Campo Grande, abrindo a Farmácias Triunfo

No ano de 1925, fixou-se residência na cidade de Currais Novos, ainda com a Farmácia do mesmo nome

Em fevereiro de 1927, casou-se com D. Severina de Araújo Barros, filha do capitão seridoense ANTÔNIO FLORÊNCIA 

ESCOLA ESTADUAL TRISTÃO DE BARROS – SÃO RAFAEL


 

ESCOLA ESTADUAL TRISTÃO DE BARROS – SÃO RAFAEL, RIO GRANDE DO NORTE

A Escola foi criada em 1940, de acordo com a Portaria retroativa nº 428/80, uma das mais antigas escolas da cidade de São Rafael-RN, localizada na Rua Presidente Café Filho, S/Nº, Centro, na direção sudoeste d cidade

No dia 03 de março de 1968, a escola ganha uma biblioteca, com 324 livros que depois se chamara DAVINA SOARES, que foi a primeira diretora da escola

ESCOLA ESTADUAL TRISTÃO DE BARROS – SÃO RAFAEL

TRISTÃO DE BARROS

 


TRISTÃO DE BARROS

Tristão Barros, como não seria diferente devido ao seu caráter questionador e revoltado com a estrutura política de sua época, foi assassinado em Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte, no fatídico dia 21 de Abril de 1936, uma vítima da bondade e da hombridade, dois dos elementos constituintes de seu ser.

 

Os corações desvaneceram, uma onda de melancolia arrebatou as vidas dos homens e mulheres currais­novenses, todos em luto pela morte prematura de um dos seus mais estimados filhos. Perdeu a vida por acreditar em ideais de liberdade e de igualdade. Moldado por essas crenças, seu caráter o impeliu a denunciar um comunista que, na sua compreensão, ameaçava a ordem, a instabilidade de sua pátria, tantas vezes exaltada em seus versos, lembrando que na sua produção literária também não deixou de mostrar as mazelas que assolavam seus compatriotas, mas sempre com o intuito de alertar, de conscientizar seus irmãos a agirem em prol do desenvolvimento e do progresso da nação.

 

Seu algoz foi um tenente do Exército insatisfeito por ter sido denunciado pela pregação, que anteriormente fizera em Currais Novos no preparo de subversão que culminou com a intentona comunista de novembro de 1935

 

Sua morte permanece na memória de todos que o conheciam como o marco da luta pelos ideais de liberdade e democracia, tanto na cidade onde governou como prefeito – Currais Novos – apoiado pela comunidade currais­novense, sendo nomeado em 1935, pelo Governador recém eleito Dr. Rafael Fernandes Gurjão, como em toda a região do Seridó onde era mais conhecido, também no seu chão origem – Santana, São Rafael – e, ainda, em outras regiões do Estado onde fizera inúmeras amizades.

Contrastando com o seu triste fim no ambiente urbano, temos o nascimento de Tristão no meio campesino, o sítio Barroca Funda, município de Santana de Matos, região onde se concentrava a parentela dos Barros. A alvorada com sua luz nascente e alegre, o suave vôo da passarada ao romper da aurora, anunciam o nascer do dia, um novo dia alegre, 21 de janeiro de 1896, quando nasce o quarto filho de uma família numerosa de onze filhos. Filho do Coronel Luiz Martins de Oliveira Barros e D. Isabel Martins   de   Macedo   Cabral   Barros,   ambos   descendentes   de   famílias   pioneiras   no desenvolvimento daquela região.

 

Fazendo parte do Partido Democrático, era um dos integrantes dos grupos oposicionistas   que   exigiam   reformas   democráticas,   como   a   reforma   eleitoral. Esperançosos,   acreditavam   no   fim   do   governo   dos   coronéis,   ou   melhor,   que   as oligarquias fizessem algumas concessões, caso contrário, se arriscavam a ser derrubadas por uma revolução vinda das camadas populares.

JOEDSON WESLLY DE MEDEIROS BATISTA

EVA CRISTINI ARRUDA CÂMARA BARROS (ORIENTADORA) DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS – UFRN

ARRUDA CÂMARA BARROS (ORIENTADORA)

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS – UFRN